Como prometido, hoje está sendo publicada a segunda parte do quarto capítulo.
Nesta sexta-feira, dia do quinto capítulo, estarei fazendo o anúncio de uma nova parceria. Uma parceria diferente, que certamente irá deixar a história muito mais emocionante e cheia de novidades. Aguardem.
Fiquem agora com o quarto capítulo, parte 2. Não se esqueçam de curtir a nossa página no Facebook ao final de sua leitura.
[Capítulo 4 – Pt. 2]
— Alguém já disse a vocês que são capazes de muita coisa? — Perguntou Mia, seriamente.
— Você está brincando com a gente, não é mesmo? — Questionou Demian, com tom satírico. Mia apenas o ignorou.
— Pelo menos, eu não me permito pensar que vocês acreditam que o que viram acontecer diante de seus olhos, seja... Paranormal. — Mia continuou. — Ou acharam isso?
Ela não pode se conter, deixou escapar um pequeno riso, um híbrido de deboche com o alívio da tensão que sentia. Ela não queria ir muito longe com aquela conversa, e embora acreditasse que não iria precisar, uma parte dela sempre pensava nas piores das hipóteses para cada situação.
— Onde você quer chegar? — Talita perguntou, sem olhar para Mia. Manteve sua cabeça baixa, olhando para algum ponto do chão.
Mia a encarou por alguns instantes, ainda que Talita não levantasse sua cabeça para encará-la. Mia sabia que ela percebia o que estava acontecendo, apenas tinha a curiosidade de entender como ela percebeu tudo.
— Onde quero chegar? Prestem atenção, todos. É... AQUI... — Mia levantou seu braço direito para Talita, e ela subiu. — Que eu quero chegar.
Demian apenas observava tudo. Estava de braços cruzados encostado em uma das paredes. A lâmpada acima de Talita se apagou. Tom e Juliana estavam boquiabertos, aquilo era impossível. Tom estava suando, percebeu que seu corpo estava quente. Muito quente. Mia abaixou o braço, e com isso, Talita foi ao chão, mas rapidamente se levantou. Mia se dirigiu rapidamente para Tom, que suava cada vez mais.
— Você está com medo, Tom?
Ele não respondeu, não conseguia. Talvez pelo calor que sentia, ou pelo medo, apenas não conseguia.
— Do que você tem medo, Tom?
Neste momento, algumas pequenas pedras que estavam em volta deles começaram a flutuar.
— Pegue uma pedra, rapaz.
Tom, hesitante, segurou em sua mão uma das pedras. Poucos segundos foram necessários até que a pedra pegasse fogo, o que assustou ainda mais o rapaz.
— Ainda duvida de si mesmo? Pegue outra pedra...
Novamente ele pegou uma pedra e ela também pegou fogo. Mia tirou a pedra da mão de Tom, fazendo-a flutuar.
— Vocês entendem o que eu quis dizer sobre serem capazes de muita coisa? — Disse Mia enquanto Fazia as duas pedras passarem perto de cada um.
— Mia, você está dizendo que somos algum tipo de alunos de um professor careca? — Apesar da brincadeira, a pergunta de Demian era séria.
— Eu estou dizendo que vocês... Que nós somos diferentes. Não temos um professor careca, e tampouco somos super-heróis.
Pela primeira vez, Juliana falou.
— Foda-se essa merda. Como saímos daqui.
— Quando você pegar a chave! — Respondeu Mia.
— Perfeito! Onde está a maldita chave?
— Ótimo que esteja interessada, porque todos nós dependemos unicamente de você conseguir sair daqui e pegar a chave lá fora.
Mia foi se aproximando de Juliana. Com sua mão esquerda arrumou seu cabelo atrás da orelha e quando chegou mais perto, continuou.
— Porque não tenta se teletransportar para fora?
— Você só pode estar brinc...
Nesse momento, caixotes de madeira começaram a atingir Juliana. Um atrás do outro. Com o primeiro impacto ela caiu. Mia que os estava controlando.
— Você não vai tentar... Ju?
Mia arremessou outro caixote para cima de Juliana, que rolou para o lado e desviou. Imediatamente tentou se levantar, mas não conseguiu a tempo, pois outro caixote a derrubou.
— Pare com isso, você irá me matar, sua doente. — Gritou Juliana, logo depois, olhou para seu lado e percebeu que Demian Estava correndo para derrubar Mia.
De repente, sentiu que seu corpo não pesava mais, porém todo seu interior ardia. Por um flash de segundo, sua visão falhou, quando voltou, estava caída na frente de Demian, que por sua vez tropeçou e caiu. A queda ocasionou um pequeno rasgo em sua camiseta preta.
— Isso só pode ser um sonho... Puta que pariu. — Resmungou Demian.
Mia deixou os caixotes caírem. Agora era a vez de Talita. Mia sabia que não teria trabalho com ela.
— E você, Talita?
— Eu já sei o que você vai me ensinar.
— Impossível! — Mia se assustou, sentiu seu coração disparar de medo.
— Tem certeza? — Disse Talita, finalmente a encarando no fundo dos olhos.
Nesse momento, Mia percebeu que abria os olhos. Demian e Talita estavam próximos dela, acordados... Nada disso havia acontecido... Ainda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário